Muita gente, em todo o planeta, tem uma ideia muito superficial sobre o que seja realmente uma bruxa. Usualmente, uma opinião deformada provém de histórias infantis, de alguma fé, seita ou religião. Para piorar, muitos apenas disseminaram equívocos e os transformaram em "fatos". Mas quando o leigo explora o verdadeiro conceito de bruxaria, a verdade surpreende a todos e
as barbáries da Idade Média vêm abaixo, quando se queimavam bruxas em praça pública.
Entre os celtas da antiguidade (a partir de 3.000 aC), somente as mulheres sábias eram chamadas de bruxas e devido aos seus conhecimentos fitoterápicos podiam curar várias doenças e ferimentos. Não eram milagreiras, mas sim pessoas sensíveis que conheciam os princípios ativos de todas as ervas e por compaixão auxiliavam a quem precisasse, muitas vezes abdicando de sua própria vida pessoal. Talvez daí venha o estereótipo da "Bruxa Solitária".
Por serem frequentemente solicitadas pelo povo, geravam muita inveja, não dos celtas, mas principalmente dos romanos que durante a expansão sobre o território europeu traziam consigo uma nova cultura, gerando então transformações profundas na organização, hábitos e costumes dos celtas.
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